quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Tempos...



"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

(Fernando Sabino)

domingo, 28 de outubro de 2007

sábado, 27 de outubro de 2007

Para pensar...
















"Pint of Beer - 4.50 Euros
50 liters of fresh water - 1.50 Euros"

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Os melhores sketches dos Monty Python...

Quem não ficou seduzido pelo humor diferenciado e mordaz dos Monty Python nos anos 70/80 (os da minha geração claro)?
"A vida de Brian" (1979) e "O Sentido da Vida" (1983), os meus filmes preferidos sem dúvida.
Fiquei entusiasmada com a possibilidade de rever os Monty protagonizados pela prata da casa.
Ontem vi uma tradução e adaptação do Nuno Markl de alguns Sketches escolhidos. Na minha humilde opinião, a maior parte deles não foram bem escolhidos.
Foram sem dúvida bem encenados (António Feio) e seguramente bem interpretados (António Feio, Bruno Nogueira, Jorge Mourato, José Pedro Gomes e Miguel Guilheme).
Mas nalguns sketches nem o meu melhor sorriso amarelo foi esboçado.
Fiquei com saudades de rever outras coisas ou novas da tripla imbatível (António Feio, José Pedro Gomes e Miguel Guilherme) não desfazendo do resto do elenco.
Lembram-se da fabulosa peça "Arte" em que a tripla fazia brilhantes considerações à volta de um quadro a óleo branco com traços brancos?
A noite valeu também pela companhia!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

"Estou... de volta pro meu aconchego...


...Trazendo na mala bastante saudade
Querendo
Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade..."

domingo, 21 de outubro de 2007

Sinto... aguardo... paciente... porque os carteiros chegam a todos os lugares do mundo...


“Se cada dia cai

Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.

há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.”

(Pablo Neruda)

A magia dos sabores e dos sentidos da Bahia...



















À beira do mar, o acarajé é Rei, acompanhado da Brahma gelada e de partilhas especiais interrompidas por mergulhos no mar que energizam a alma, neste lugar amado do meu mundo, onde o corpo fica mais quente, mais salgado, mais livre, sentindo à flor da pele a beleza de estar aqui e poder viver a emoção de ser especial.



















Dentro de portas, o carinho com que se recebem os amigos, com que se aguçam paladares, com que se doam momentos de vida, faz valer a pena estar vivo, aproxima corações, alimenta recordações que encurtarão a distância... quando as saudades apertarem... quando os dias estiverem tristes... quando eu "morar no interior do meu interior"...




















E quando um dia a noite chegar
E quando o beija flor não me vier mais cumprimentar
E quando o pássaro preto não me encantar mais com a sua alegria e não me pedir que acaricie as suas penas suaves
E quando os cachorros não me saudarem
E quando a jarra dos antúrios não animar mais o meu quarto
E quando eu já não puder abrir o meu livro perfumado, das pontes
E quando as mãos não se conseguirem entrelaçar
E quando os olhos não se puderem tocar
E quando as persianas se fecharem...

Não faz mal...
Estará tudo inviolado dentro de mim!


sábado, 20 de outubro de 2007

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

domingo, 14 de outubro de 2007

O Sítio da Casa Amarela...


Hoje penso como a minha vida mudou...
Acontecimentos que me privaram de muitas coisas, mas que também me trouxeram muitas outras.
O “Sítio da Casa Amarela” (4 anos passados) continua a ser o porto de abrigo das minhas emoções e dos meus sentimentos mais verdadeiros, transmite-me a mesma calma, permite-me olhar para dentro de mim e dá-me a liberdade de partilhar o que sinto, o que penso, sentir-me bem recebida, bem acolhida e amada no mais puro sentido da palavra AMOR.
O "Sítio da Casa Amarela", um lugar mágico que estranhamente faz parte de mim, onde posso ser quem sou.

Um dia Karen Blixen escreveu: “I had a farm in África”.
Eu, tenho a sorte de ter uma “Casa Amarela”, no Brasil, onde posso guardar os meus livros.


sexta-feira, 5 de outubro de 2007

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Tempos de mudanças...


E o Verão já vai longe...

O sol, o corpo quente e descoberto, a emoção de sentir mais intensamente, mais livre, mais à flor da pele...ficou retida num tempo...

O clima muda, o corpo esconde-se, as esplanadas esvaziam-se, a noite chega mais cedo, o tempo agora é outro... Convida à reflexão, à leitura no sofá, às conversas tranquilas em boa companhia...

E porque não ler e partilhar um dos mais belos sonetos do nosso Camões.

Lembrei-me agora de ti minha Sampa amiga, saudades de te ouvir ler quando as estrelas apareciam no céu, na minha sala e lembrei-me que foi assim, pela tua voz bem colocada, num tom sereno que me apresentaste Drummond de Andrade. Aqui vai para a troca... Como se estivesse a ler para ti...

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

muda-se o ser, muda-se a confiança;

todo o mundo é composto de mudança,

tomando sempre novas qualidades

Continuamente vemos novidades
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e em mim converte em choro e doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto:
que não se muda já como soía...

Luís de Camões In Líricas