quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Para que conste...


"Um corpo que não sonha é como uma casa desabitada - a ruína é o seu destino."
António Coimbra de Matos
In Mais amor - menos doença

domingo, 27 de janeiro de 2008

Ao Sol...







































sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Sem ti...


E de súbito desaba o silêncio.
É um silêncio sem ti,
sem álamos,
sem luas.
Só nas minhas mãos
ouço a música das tuas.
Eugénio de Andrade

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Uma surpresa...

"Obrigada por ter participado no programa «A história devida». A sua história foi seleccionada e vai ser lida em antena pelo Miguel Guilherme na terça-feira, dia 5 de Fevereiro. Pode ouvi-la às 17h20, 21h20 ou 03h20, na Antena 1, da RDP."

domingo, 20 de janeiro de 2008

Calmaria...


sábado, 19 de janeiro de 2008

Crise de Identidade...


Tenho sempre a sensação, quando me dirijo a serviços públicos para tratar de “assuntos”, que chego na hora errada ao local errado.
Peculiaridades à parte, sobrevivo, apesar de tudo, à minha primeira incursão no Centro de Saúde a que pertenço.

Em casa, olho para o papel da inscrição no dito centro que serve de cartão e que me abre as portas para este nosso maravilhoso sistema de saúde.
O cartão, só estará pronto daqui a 9 meses.
Nove meses??? Pergunto-me, quem fará os cartões?

Incrédula, olho as letras que me identificam.
Teka
Sexo: MASCULINO

Com a auto-estima arrasada pela febre e pelos dias a deambular sentimentos e pensamentos, por lugares nada recomendáveis, olho-me ao espelho.
Realmente, o meu buço e as roupas pouco femininas, vestidas à pressa e sem gosto, falam por si.
E não viu a senhora, os meus pelos nas pernas.

Como diria o meu pai, num encolher de ombros, sábio:

“É o que temos!”

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Passa a outro e não ao mesmo...


Entusiasmada começou o dia, o ano, a vida...
“Bom Dia, Futuro!”
Subiu a escada energicamente.
Não saltou a rotina da sua bica matinal.
Trocou os sorrisos e as frases circunstanciais com que se começam as manhãs.
Consultou a agenda.
Desafios previstos.
Seria um excelente dia.
Batem à porta.
“- Temos um problema!”
Levantou-se, sorriu, avançou.
“- Tudo se resolve!”
À sua frente uma mulher madura, desgrenhada e desalinhada, soluçava.
Sentou-a, conteve-a no seu sofrimento interior, na sua amargura sentida.
A mulher tossia, fungava, gesticulava numa urgência de largar e afastar de si sentimentos, agruras, vida perdida e fluidos... muitos fluidos.
Incongruente, procurou discretamente com o olhar, a sempre presente caixa de lenços de papel.
“Bolas acabaram!”
A mulher desidratava mais e mais, visivelmente perturbada e entupida.
Por entre um discurso entrecortado por sonoros soluços e projectados espirros, lá ia secando, como podia, às mãos, às mangas do casaco e ao cabelo, todo o mal estar que sentia.
Serenamente, num esforço de concentração sobre-humano, abstraiu-se de tantos líquidos mal parados e escutou o mais empaticamente possível.
Passada a tempestade instala-se sempre a bonança e a mulher, visivelmente mais calma, levanta-se. Com um sorriso meigo e um ar pacificado, estende-lhe agradecida a mão direita para selar a despedida.
Acompanha-a à porta na ânsia secreta que a mão estendida procure um bolso ou um lenço inexistente.
Abre a porta e vira-se lentamente.
Esboça um sorriso. Com coragem respira fundo e enfrenta a mão, ainda molhada, que não baixou.
“- Obrigada! Sinto-me muito melhor.”
Desmonta o sorriso, olha a mulher desgrenhada que se afasta.
Contempla a mão e suspira.
“Ossos do ofício!”

Dois dias depois, em casa, a alucinar com quase 40 graus de febre, diz mal da sua vida.
Sente-se triste, impotente, desgrenhada, presa e só.
“Qual Bom Dia Futuro?”

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

"Manual do Amor"...












Este é um filme despretensioso.
Um filme de pessoas para pessoas e que convida às conversas – como eu gosto deles.
Os vários aspectos das relações amorosas entre as pessoas, o enamoramento, a crise, a traição e o abandono, tratados com simplicidade e mestria, com a vantagem de ser italiano.
Um filme onde é fácil identificarmo-nos com uma ou outra cena. Também ajuda o facto de já eu ter vivido cada uma das quatro fases. É fácil esboçarmos um sorriso e reconhecer momentos e sentimentos passados.
Um filme de que gostei particularmente e que me soube muito bem ver, depois de um dia de trabalho e com um temporal de chuva e vento lá fora.
Um filme para ver no sofá, tranquilamente, a partilhar uma manta quentinha.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Bom Dia 2008...










(imagem patrocinada pela TAP)

Novo Ano.
Vida Nova.
Tempo de sentir muita esperança no Futuro.
Um dia em que queremos recomeçar.
Melhorar como pessoas, ter saúde, paz, amor e alguns euros também.
É neste dia que pedimos tudo que achamos ter direito.
Este ano, não vou pedir NADA!