quinta-feira, 31 de julho de 2008

quarta-feira, 23 de julho de 2008

É hoje...

Rumo à Liberdade!
(temporária)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Quase livre...



FÉRIAS - aquela palavra mágica

domingo, 13 de julho de 2008

Um recanto cheio de encantos...


Um dia passado no Reino dos sabores e dos sentires.
Um casal especial também pela arte de bem receber, de acolher com prazer.
As iguarias preparadas com carinho e com requinte.
Um lugar especial construído vagarosamente, co
mo o são, todos os lugares que queremos únicos que nos dizem muito e saem de dentro de nós.
Cada recanto tem um propósito, um afecto, uma forma de
se estar nele e conversar. Gostei de me sentar debaixo do pinheiro, senti tranquilidade, senti amor, as conversas afectuosas a brindar um tempo bom.
Gostei de olhar para as árvores de fruta, plantadas uma a uma. Gostei em especial de uma, com folhas cor de vinho, alta, esguia, diferente e imponente, como que a desafiar as outras.
Gostei do cantinho do “lago”, um bom lugar para meditar, apesar da cobra que dizem morar por lá.

Um dia bem passado entre amigos bons, num chão construído por mãos que têm uma história feita de passado mas que avança rumo ao futuro, onde me sen
ti bem.
Há dias comentava com um amigo que sentia que não deixava "rasto".
Era talvez de um lugar assim de que falava.

Uma construção num tempo.
Um sonho feito de terra, verde e tijolo.

Por lá deixei a crescer com carinho uma begónia vermelha...

terça-feira, 8 de julho de 2008

Missiva...


Hoje, senti o vento, o sol no rosto, o tempo marcado em mim.
Corri pela areia, molhei os pés no mar salgado, apanhei conchas, sem sair de casa.
Senti a tua mão na minha como quando eu tinha medo.
Ouvi as tuas palavras serenas, sensatas e sábias que ainda chegam em eco.
Dobrei com cuidado e guardei o teu cheiro na mala verde.
Escrevi o futuro por cima do presente com a tua caneta preta de aparo dourado.
Reparei que já não penso, nem converso, tanto... São muitas as palavras que ficaram esquecidas.
Apeteceu-me sentar à noite no café, olhar rostos expressivos e inventar histórias, enredos, vivências e dar-lhes um final feliz, mas, não sei da chave que abre a porta de casa.
Há males que vêm por bem...

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Ai Lisboa de tantos encantos, tantos desencantos mostras tu...

A foto é da minha amiga Lena. Lisboa é bela, vista de cima, escondendo pormenores sórdidos, mal cheirosos e degradantes que esta bela cidade onde nasci, alberga também.
Ontem, num fantástico jantar de amigos, conversávamos. Eu a única nascida em Lisboa reconhecia a qualidade de vida de se viver fora dela, mas defendi o encanto de viver numa cidade, ainda calma que oferece cada vez melhores programas culturais e ao acesso de todos, onde tudo se encontra e com o rio aqui tão perto que convida a fins de tarde pacatos e retemperadores da luta diária em que vivemos.
Lembrei-me de uma destas noites ter assistido no largo de São Carlos à orquestra do Teatro Nacional de São Carlos, saída de dentro de portas tocando maravilhosamente para quem se quis deter ao luar e interromper o destino que levava. Para não falar da Fábrica Braço de Prata, sempre aqui ao lado, a sugerir bons momentos aos meus leitores. Para não falar de muitas outras qualidades da cidade que me viu nascer. Mas não há bela sem senão e "o melhor e o pior do mundo são as pessoas". Não cuidamos do que é nosso, achamos que alguém o vai fazer, que votamos para tratarem da nossa casinha, da nossa rua, do nosso bairro, da nossa vidinha, para que aumentem o nosso dinheirinho ao fim do mês. Olhamos o que não nos agrada, abanamos a cabeça e seguimos em frente. Sou orgulhosa da minha cidade, Lisboa é de facto magnífica, mas basta andarmos por becos e travessas para vermos que não é perfeita. E que fazemos nós?
Agora podemos fazer (sempre pudemos fazer).
Nas minhas navegações pela blogosfera encontrei um site chocante e que foi o mote deste post: lisboa s.o.s.
São despejadas todos os dias fotos, do que de pior tem a minha cidade. Gostei dele e aqui o deixo ao lado, porque tem um link directamente para o e-mail do munícipe da Câmara Municipal de Lisboa.
Usem e abusem.
Não deixem Lisboa degradar-se!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Espero...

Espero sempre por ti o dia inteiro,
Quando na praia sobe, de cinza e oiro,
O nevoeiro
E há em todas as coisas o agoiro
De uma fantástica vinda.
Sophia de Mello Breyner