sábado, 27 de setembro de 2008

Paul Newman partiu...


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Há um rosto. Em todas, todas as primeiras páginas.
E o que mais sobressai, o olhar, o olhar mais azul do cinema.
O dia em que passa a viver apenas, nos filmes e na memória.
O seu olhar, por si só, era um rasgo distintivo deste pássaro da eterna juventude.
Muito mais que uma grande estrela.
Estimável renegado, uma espantosa figura de animal humano, com candura e cujo magnetismo era quase impossível resistir.
Era uma estrela com um coração imenso.
Deu milhões de dólares a associações de solidariedade.
Viveu sob os focos, nas nunca se deixou deslumbrar.
Foi elegante e discreto até morrer.
Um combatente contra a guerra do Vietname, um lutador pelos direitos civis na América e no mundo.
Fez bem, tudo o que fez.
Grande em tudo, como actor, como realizador, como marido, como filantropo, como piloto de automóveis, como militante democrata e até mesmo como cozinheiro.
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In Sena Santos – Podcast
- TSF

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