domingo, 26 de outubro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Outono...


Não me tem apetecido sentir.
Não me tem apetecido registar.
Não me tem apetecido conversar.

Aprender... vou aprendendo!

Este é um tempo que não é o meu tempo.
Muxy, até os sapatos já são outros.
Apenas o cheiro a terra molhada é inigualável...

“(...)
As coisas vêm vão e são tão vãs
como este olhar que ignoro que me olha.”
Ruy Belo

Acordarei...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Antó(nimo)...


Sou de outras coisas
pertenço ao tempo que há-de vir sem ser futuro
e sou amante da profunda liberdade
sou parte inteira de uma vida vagabunda
sou evadido da tristeza e da ansiedade

Sou doutras coisas
fiz o meu barco com guitarras e com folhas
e com o vento fiz a vela que me leva
sou pescador de coisas belas, de emoções
sou a maré que sempre sobe e não sossega

Sou das pessoas que me querem e que eu amo
vivo com elas por saber quanto lhes quero
a minha casa é uma ilha é uma pedra
que me entregaram num abraço tão sincero

Sou doutras coisas
sou de pensar que a grandeza está no homem
porque é o homem o mais lindo continente
tanto me faz que a terra seja longa ou curta
tranco-me aqui por ser humano e por ser gente

Sou doutras coisas
sou de entender a dor alheia que é a minha
sou de quem parte com a mágoa de quem fica
mas também sou de querer sonhar o novo dia

Fernando Tordo

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Evidências...

(...)

Não nos esquecemos de nada

Não nos esquecemos mesmo de nada

Habituamo-nos

Apenas

(...)

Jacques Brel

(tradução livre)