quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

1904...

Hoje lembrei-me dos lanches de amigas, dos anos da minha avó.
Desde cedo, a casa cheirava a cera, a bolos e tudo era azáfama à minha volta.

No início da tarde começavam a chegar, sempre alegres, bem dispostas, perfumadas e vistosas, envoltas em conversas e novidades, as "raparigas da sua idade" porque "velhos são os trapos" como costumava dizer.
Eu, misturava-me no doce tagarelar, nos sabores e nas cores dessas tardes anuais, deliciada.
Hoje, queria ter comprado uma flor, simples, delicada, bonita e perfeita... como ela era!

2 comentários:

Anónimo disse...

Essa Estrelinha não se apagará nunca. As saudades são eternas e a presença dela em seu coração, é o que faz deixá-la mais feliz. Ela está povoando diuturnamente seus sentimentos. BEIJOS EM SUA VÓZINHA

Teka disse...

Todos nós temos uma ou outra pessoa que nos guia interiormente. A estrelinha que contemplamos à noite e a quem pedimos conforto e iluminação.
A minha, é uma estrelinha muito especial.
Este é um anónimo muito pouco anónimo, beijinhos mil.