segunda-feira, 27 de julho de 2009

Leituras...


Um livro de Irvin Yalom, o primeiro livro que li deste psiquiatra. Um romance de ficção que ganhou o prémio Commonwelth.
Gostei muito do livro porque ele retrata muito bem temas que me são familiares e tem a coragem de revelar os bastidores das sociedades científicas que nem sempre são "bonitos" (o poder dos tais lobys, raramente por causas nobres).
Uma trama bem construída e provocante entre terapeutas, pacientes, mulheres, amigos, que empolga até à última página. Tem uma mensagem interessante: quem quer "apanhar", por vezes é "apanhado".
É o outro lado da psicoterapia, a cabeça do psicoterapeuta, o homem, com as suas dúvidas, vivências, profissionalismo, ética e limites.
O balanço é positivo para o lado da terapia que ganha pontos e se calhar encoraja muitos leitores virgens nestas andanças a procurar desbravar caminho no mundo fascinante da mente.
Invin Yalom caiu-me no goto. Apetece-me passar para "A Cura de Schopenhauer", um dos seus livros onde se aborda o balanço da vida pessoal e de trabalho, perante a morte eminente.

domingo, 26 de julho de 2009

Eu estive lá...


Os "The Killers" conseguiram pôr o Estádio do Belenenses ao rubro nesta música. Fiquei quase rouca e não tenho idade para isto. O Verão é fantástico!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Missiva

AS MÃOS

Margens derivam. Lisura
das mãos, não rígidas. Rectas.
Nem açude: a que submetas,
torrencial, a ternura.
Murmulho. Espuma: fervente
caudal! Paralelamente,
ternas, derivam. E as horas
nas palmas brancas esquivo.
Ah, mãos? Nunca agarradoras
do coração fugitivo.

Jorge Amorim

(de A Beleza e as Lágrimas, edição do Autor, 1957)

In http://ruialme.blogspot.com/

sexta-feira, 3 de julho de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Missiva...

"A Recordação é uma arte que vem
da solidão e do silêncio."
Johnny Guitar