segunda-feira, 27 de julho de 2009

Leituras...


Um livro de Irvin Yalom, o primeiro livro que li deste psiquiatra. Um romance de ficção que ganhou o prémio Commonwelth.
Gostei muito do livro porque ele retrata muito bem temas que me são familiares e tem a coragem de revelar os bastidores das sociedades científicas que nem sempre são "bonitos" (o poder dos tais lobys, raramente por causas nobres).
Uma trama bem construída e provocante entre terapeutas, pacientes, mulheres, amigos, que empolga até à última página. Tem uma mensagem interessante: quem quer "apanhar", por vezes é "apanhado".
É o outro lado da psicoterapia, a cabeça do psicoterapeuta, o homem, com as suas dúvidas, vivências, profissionalismo, ética e limites.
O balanço é positivo para o lado da terapia que ganha pontos e se calhar encoraja muitos leitores virgens nestas andanças a procurar desbravar caminho no mundo fascinante da mente.
Invin Yalom caiu-me no goto. Apetece-me passar para "A Cura de Schopenhauer", um dos seus livros onde se aborda o balanço da vida pessoal e de trabalho, perante a morte eminente.

1 comentário:

Ana Maia disse...

Boa sugestão!