domingo, 20 de fevereiro de 2011

Revisitar Woody Allen...

E, é sempre bom reencontrar o velho Woody, as suas personagens que se cruzam nas teias da vida, as emoções, as crises, os encontros e desencontros, os amores arrebatadores e os impossíveis. Não me interessa se é o pior, se há anos não se renova, se os filmes são um lugar comum, se quem viu um viu todos, se há décadas não é original, se, se, se... Para mim são sempre umas horas bem passadas onde me embrenho num mundo tão diferente e tão igual ao de todos nós. Foi bom andar pelas ruas de Londres, saborear os diálogos, as tensões, sentir-me voyeurista também da minha vida. Há até um excerto de "Lucia di Lammermoor" (como se ele soubesse). Ver um filme de Woody Allen é como entrar na casa de um velho amigo, ele sabe sempre o vinho que gostamos, a música é escolhida a dedo, o ambiente acolhedor e as conversas sempre especiais, prometem!
Gostei muito da tua companhia T porque "Vais Conhecer O Homem Dos Teus Sonhos", também foi mote para muitas partilhas.


sábado, 19 de fevereiro de 2011

Leituras...

Gosto de ler livros sobre cidades.
Agora deu-me para o tema Nova Iorque, não sei bem porquê.
Brendan Behan um escritor desconhecido para mim que faleceu pouco tempo depois de eu nascer, fala como ninguém da cidade que nunca dorme. Chega a Portugal pela mão de Carlos Vaz Marques em Março de 2010.
Com Brendan percorremos ruas, lugares e o lado boémio deste palco da vida.
De bar em bar e de copo na mão apresenta-nos personagens, com as quais gostaríamos de nos sentar e gastar alguns serões.
Consta que escreveu este livro no final da sua vida e de tão alcoolizado a sua maioria foi ditado.
Na minha leitura, senti-me parte da sua narrativa. Estive sem dúvida num dos seus clubes nocturnos favoritos bafientos a ouvir histórias ao som de um sax nem sempre afinado.
Um livro sobre pessoas que é como eu gosto deles.
Brendan Behan dedica este seu livro "Para a América, a minha nova pátria. Aquele que te odeia, odeia a humanidade".
E são tantas as histórias que se escondem numa cidade!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

E a Fábrica tem destas coisas...


Por apenas 5 euros podemos reencontrar a voz e a performance de Maria João.

Foi o que aconteceu hoje.
É por estas e por outras que gosto de passar pela Fábrica.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Brecht...


Uma excelente noite de teatro.
O senhor Puntila (Miguel Guilherme) e o seu criado Matti (Sérgio Praia) estão brilhantes nesta peça em que mais uma vez a encenação de João Lourenço não nos desilude.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Desenhado ali, mesmo na hora, para mim...

João Catarino, um homem de olhos vivos que nos contagia com o seu traço, a sua simpatia, o seu modo apaixonado de olhar o mundo e de o passar para o papel.
Foi muito bom privar com ele!

Ensinou-me:
a não ter medo de uma folha branca...
a mergulhar sobre as formas...
a conduzir a mão ao sabor do olhar...
que os desenhos são caminhos...
a importância de desacelerar...
que o desenho é também poesia...
a fazer acontecer o desenho conforme o meu apetite...
que o desenho é emoção, entusiasmo, empatia...

Ensinou-me a ESPRAIAR prazeirosamente e sem preconceitos numa folha em banco.
Obrigada!