domingo, 1 de dezembro de 2013

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Há sempre o risco das saudades...

Surgiste no meio dos livros, como só podias surgir, alto, imponente, seguro, varrendo as prateleiras com o teu olhar curioso e profundo que nunca me deixa indiferente.
Por segundos saboreei a tua presença e por poucos minutos atualizámos excertos de vida.
 
Relembro o dia em que surgiste neste mundo virtual, inundando-o de belas poesias escolhidas, de palavras com sentido e comentários certeiros.
Reparei em ti, fiquei curiosa e acionei  o meu sentir. Mantive-me atenta e tu percebeste.
Um dia entraste no café, levaste um livro e pediste um Gordon´s, senti-me desafiada e sentei-me na mesa ao lado. Empolgada continuei a tua história e pelo teu teclar nasceu o Café Aroeira.
 
E, nasceu também um dueto inesperado, recheado de curiosidade, emoção, sedução, fantasia e imaginação. Um jogo de palavras que despertou a vontade de continuar uma história construída a duas mãos. E fiquei empolgada e gostei de chegar a casa e sorri como há muitos meses não sorria.
 
Hoje entrei em casa, sentei-me no meu sofá branco e reli deliciada pela quadragésima terceira vez "O Café Aroeira" porque como tu dizes, "há encontros que são como se fossem sem tempo ou intemporais..."

O único senão é que há sempre o risco das saudades...

sábado, 16 de novembro de 2013

Conselhos de Pai...

AO TEMPO QUE PASSA!...

Nesta etapa da vida
o tempo acelerou,
mas não temas a idade,
nem dês largas à saudade
desse tempo que passou

Não corras atrás do tempo
que já deixaste passar
por vezes o tempo perdido
pode ainda ser vivido
se o souberes aproveitar

Vive o tempo presente
Deixa-o vir devagar
devagar, devagarinho
fizeste meio caminho,
outro tanto há-de chegar

Do meu Pai para mim

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Leituras de Verão...

Já tinha saudades de ler.
Ler sem preocupações, sem prazo, sem relatórios e obrigações pelo meio.
Não sou nada elitista nas minhas leituras, leio o que me aparece nas mãos.
E aqui está o que me apareceu nas mãos.
 
 
Há séculos que me apetecia ler Murakami, só não sabia por que livro iria começar. Arranquei com o "1Q84" por sugestão da minha amiga A e não me arrependi. A narrativa prende desde o primeiro minuto, Claro que já passei para o segundo volume e suspeito que o terceiro vem por aí. Estou curiosa por ler outros livros e o "Kafka à beira mar" já me aguarda na prateleira. Gostei bastante deste mundo fantasioso de Murakami e da sua forma de o descrever.

Também tinha que ler a trilogia de Grey pelo tanto que se escreveu sobre estes livros e pelo que ouvi dos meus amigos. Se forem à procura de uma boa história esqueçam, na minha opinião a história é fraquinha, fraquinha (para não dizer má), agora se querem ficar "acesos" ;-) os livros cumprem bem a sua função. Sem linguagem ofensiva mas explícita são uma porta aberta para outro mundo. Estão lidos e não me parece que me apeteça procurar outros da mesma autora.
O Nuno Camareiro foi lido em dois dias na praia. É um daqueles livros que não apetece acabar, onde nos revemos em cada uma das personagens. É um livro sobre o dia-a-dia que vai correndo ao sabor das horas, sobre a vida. É um livro onde não se passa nada, mas que nos deixa preenchidos por tão bem escrito que está. Não é por acaso que foi prémio da Leya. Fiquei com vontade de o reler outra vez daqui a uns tempos para o saborear ainda mais.
Têm sido umas férias muito produtivas!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Mês 7...

Não quero o primeiro beijo:
basta-me
o instante antes do beijo.
Quero-me
corpo ante o abismo,
terra no rasgão do sismo.
O lábio ardendo
entre tremor e temor,
o escurecer da luz
no desaguar dos corpos:
o amor
não tem depois.
Quero o vulcão
que na terra não toca:
o beijo antes de ser boca.

Mia Couto
in "Tradutor de chuvas"

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Eugénio de Andrade...

Sê paciente; espera que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto ao passar
o vento que a mereça.
 

Eugénio de Andrade.
19 de Janeiro de 1923 - 13 de Junho de 2005

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Para um amigo...

Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.

António Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"


sábado, 20 de abril de 2013

A viagem...

Foi um dia como qualquer outro no calendário.
Para mim foi mágico recheado de emoções muito especiais.
Foi um marco de vida, um recomeço de uma nova etapa que se espera sem percalços e farta em saúde, amor e amizade.
O carinho que recebi encheu o meu coração e as baterias ficaram carregadas para os próximos 50 anos.
Obrigada!
Sou uma pessoa abençoada.


quarta-feira, 27 de março de 2013

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Desentralhar...

Ai está um verbo que me fascinou!
DESENTRALHAR
Na minha vida é urgente "desentralhar".
E é isto.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Neurose instalada...

Sinto-me completamente neurótica...
O meu pensamento está em modo «pescadinha com o rabo na boca».
Oh Crise!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Empreendedorismo...

Artur Baptista da Silva, o verdadeiro empreendedor em tempos de crise.
Fascinou-me a reportagem sobre ele na RTP 1.
E é o país que temos!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

2013...

Que venha em BOM, com muita SAÚDE e TRABALHO.