sábado, 9 de junho de 2007

E foi aqui que eu fui muito feliz!


E foi aqui que eu vivi até aos meus 15 anos!

6 comentários:

Anónimo disse...

Transversal à Filipe Folque ou à 5 d'Outubro...
somos...
fomos! vzinhos?

Teka disse...

Av João Crisóstomo, 42

Hoje uma esquadra de polícia!

E que aflição me faz, sentir a despessoalização do espaço que tantas recordações me traz.
No outro dia espreitei para a grande escadaria da entrada.
Já não é tão imponente... está gasta e em vez do armário onde o meu pai cada dia que chegava a casa depois de um dia de trabalho pendurava o seu casaco, há um elevador!
Dizem que a cave onde inventava mil aventuras é hoje um calabouço!
E o sótão? onde descobriamos relíquias dos tempos dos bailes da minha avó? e a capela, onde casei todas as minhas bonecas? e o jardim com mil esconderijos por onde passeavam livres os 4 patinhos, um azul, um verde, um amarelo e um vermelho? E o canteiro dos girassóis? E o quartinho dos brinquedos? E o atelier dos meus pais?

Tudo transformado em prateleiras impessoais repletas de pastas de arquivos poerentas e secretárias com computadores obsoletos certamente!

"nunca voltes ao lugar onde já foste feliz" (carlos T)

Anónimo disse...

Nem mais!

Terrain d'aventures da minha infância, entre a casa de putos amigos-colegas do Liceu Camões e a da tia 'Craveira' que me abonava vintinhos de cada vez que por lá passava -dia sim dia não, claro!- à mistura com umas esfregas na prima-criada importada das Beiras.

E vai, um dia destes, o'chefe' da esquadra e, puxando-me '20cm mais para o lado, a evitar o guarda de guarda à porta e diz-me, entre o cúmplice e o amistoso, a evitar a situação que comuniquei e que exigia intervenção deles, polícias
-Sabe...? 'Isto' é um país muito pequeno... e somos todos mais ou menos primos uns dos outros...'
-Não somos nada primos!, exclamei; juntei mais umas afirmações e voltei-lhe as costas - era um puto, mulato-escuro, nascido não seiquando e onde a sugerir semelhanças e vivacidades em tom prefessoral: 'Sabe...? É um país muito pequeno...'.

Entende como entendo o seu desgosto -maior!- ao olhar para o tal elevador?

Anónimo disse...

Esqueci-me de dizer que a tia 'Craveira' (chamava-se Emília e era uma engraçadona que passou a vida na 'cobóiada') morava na Barbosa du Bocage; quando iamos lanchar à Colombo quem pagava as favas era a prima-importada - eu culpabilizava-a pelo tempo perdido e exigia 'compensações'.
Todos os putos são cabrõezões!


(Às tantas conhecemo-nos; dali, queria eu dizer...)

Anónimo disse...

Giro, coisas giras: Rua João Crisóstomo, 42...lol... em frente, no 41, nos anos 80 is, passei por lá alguns fins de semana

Anónimo disse...

E o mundo é mesmo pequeno!
Teka